Mulheres Vivas: Por que o 7 de Dezembro é um Chamado Nacional

O país assiste a mulheres feridas, silenciadas e mortas — não por acaso, mas por uma estrutura que insiste em autorizar a violência. O 7 de dezembro surge como um grito coletivo: Mulheres Vivas. É o dia em que o Brasil diz basta. Cada pessoa, instituição e território é chamada a agir. A ACCA participa desse movimento porque acredita que autonomia é proteção, solidariedade é política e nenhuma de nós estará segura até que todas estejamos.

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O realismo mágico apaixonante de Socorro Acioli por Teresa Cristina Costa

O realismo mágico de Socorro Acioli se destaca pela união entre cultura nordestina, memória coletiva e elementos fantásticos que aprofundam a experiência humana. Suas obras misturam fé, identidade, crítica social e imaginação, criando narrativas marcantes que ampliam o espaço da literatura escrita por mulheres no Brasil. Acioli reafirma o poder da palavra e do encantamento como formas de resistência, preservação cultural e reinvenção do cotidiano.

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Quando a casa não é lar : Autonomia como sobrevivência em um país que falha com suas mulheres

QUANDO A CASA NÃO É LAR
Uma carta urgente sobre autonomia e sobrevivência

Nos últimos três dias, o Brasil registrou casos de feminicídio que nos lembram brutalmente por que nosso trabalho existe. Uma mãe e 4 filhos mortos. Uma criança de 5 anos se jogando na frente da mãe para salvá-la. Duas mulheres sobrevivendo por pouco.

Os dados de setembro são devastadores:
– 536 mulheres vítimas de violência letal
– 17 casos por dia
– 76% dos agressores eram companheiros ou ex

A casa, que deveria ser refúgio, virou o lugar mais perigoso para as mulheres brasileiras.

Márcia Pelá, presidente da ACCA, escreve sobre por que autonomia não é luxo — é sobrevivência. E por que precisamos construir redes que salvam vidas.

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#FimDoFeminicidio #AutonomiaFeminina #ACCA

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Do Estúdio ao Blog : Corpo Feminino em Movimento com Luciana Caetano

Do Estúdio ao Blog transforma a conversa do Autonomia Feminina em um texto que amplia sentidos e contextos. Nesta edição, Luciana Caetano nos guia por um diálogo potente sobre corpo, coragem, saúde mental, racismo e ancestralidade como forças de autonomia.
Aqui, entendemos como mulheres, sobretudo mulheres negras, enfrentam o mundo a partir de seus corpos e criam movimentos de liberdade.
Um convite para perceber o corpo como território vivo, cura e prática política.

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Por que o 25 de novembro ainda é necessário: e ainda é insuficiente por Jade Klaser

O Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher revela a urgência de enfrentar estruturas que seguem produzindo desigualdades e mortes. A data lembra o feminicídio político das irmãs Mirabal e expõe como raça, classe, território e gênero moldam diferentes formas de violência. No Brasil, onde um feminicídio ocorre a cada poucas horas, o enfrentamento exige políticas públicas, acolhimento, responsabilização e redes ativas de proteção. A ACCA atua nesse campo, difundindo informação, produzindo conteúdos formativos e fortalecendo comunidades de mulheres que transformam seus territórios com consciência, autonomia e sororidade.

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Do Estúdio ao Blog: Feminismo como Direitos Humanos com Edwiges Carvalho

Nesta matéria do Do Estúdio ao Blog, Edwiges Carvalho Corrêa discute o feminismo como uma pauta central de direitos humanos, destacando que a luta das mulheres sempre foi uma resposta às violações históricas que atravessam corpos, territórios e vidas. A conversa aborda interseccionalidade, participação política, educação e ações práticas no cotidiano, mostrando que a autonomia feminina se constrói com atitudes, memória coletiva e disputa de narrativas. Um convite a compreender o feminismo como prática social e compromisso democrático.

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Dia da Consciência Negra: memória, luta e enfrentamento necessário ao racismo estrutural

O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, tornou-se um marco nacional para destacar a persistência do racismo estrutural no Brasil. Criada pelo movimento negro na década de 1970, a data desloca o foco do 13 de Maio para a resistência de Zumbi dos Palmares e para a luta histórica do povo negro. Em um país onde desigualdades raciais seguem determinando acesso a direitos, oportunidades e segurança, a data reforça que Consciência Negra é ação: enfrentar o racismo estrutural é compromisso diário. O debate amplia-se para políticas públicas, educação e representatividade, reforçando a urgência de enfrentar injustiças históricas que ainda moldam a sociedade brasileira.

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Do Estúdio ao Blog — Celma Grace e Ana Maria: quando bordar é resistir, existir e cooperar

No Do Estúdio ao Blog, trazemos a transcrição adaptada do episódio do ACCA – Autonomia Feminina com Celma Grace e Ana Maria, da Cooperativa Bordana. A conversa mergulha na força do bordado como forma de resistência, memória e geração de renda para mulheres do Cerrado. Elas revelam como a cooperativa nasceu de dor, coragem e união, e como a autogestão devolveu dignidade, profissão e autonomia a mulheres que antes tiveram seu trabalho invisibilizado. Este episódio mostra que bordar é gesto político, prática coletiva e caminho de transformação.

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O papel dos homens na igualdade de gênero vai além do discurso

O patriarcado não é natural — é uma construção que aprisiona homens e mulheres. Nesta matéria, a ACCA aborda o papel dos homens na igualdade de gênero a partir das vozes de Luciano Montalvão e Henrique Lopes, que discutem o desarme do ódio, o desejo, o afeto e a responsabilidade coletiva. Reaprender a ser homem significa praticar o cuidado, a escuta e a empatia. A masculinidade cuidadora propõe um novo pacto social, onde o poder se transforma em vínculo e a força em compromisso com a vida.

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Geralda Cunha: Violência Digital, Resistência e o Poder da Palavra

Em “Do Estúdio ao Blog”, a jornalista e ativista Geralda Cunha reflete sobre o avanço da violência digital contra mulheres e os desafios de comunicar em meio ao ódio online. Com uma trajetória marcada pela escuta e pela resistência, ela revisita o feminismo como prática cotidiana e política. A entrevista revela como a palavra pode ser arma e abrigo — uma ferramenta de transformação diante do silêncio imposto às mulheres. Um diálogo necessário sobre coragem, mídia e poder feminino.

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Eles ainda querem mandar em nós: o Estado e os homens contra as meninas

O Congresso Nacional aprovou o PDL 3/2025, que suspende a norma do Conanda sobre o aborto legal em meninas vítimas de estupro — um direito garantido há mais de 80 anos no Brasil.
Com 317 votos a favor, deputados e deputadas reforçaram o controle patriarcal do Estado sobre os corpos femininos, travestido de “defesa da vida”.

A reportagem da Edição Extra / ACCA denuncia o retrocesso e expõe como o projeto aprofunda desigualdades e impõe burocracias cruéis a crianças violentadas.
Enquanto a maioria masculina do Congresso fala em “autoridade parental”, meninas pobres, negras e periféricas continuam sendo forçadas à maternidade.

Em resposta, o coletivo Mulheres em Lutas (@mel.mulheresemlutas) lançou um abaixo-assinado nacional exigindo que o Senado reverta a decisão.
A ACCA se soma a essa mobilização, reafirmando:

Criança não é mãe. Estuprador não é pai. E nenhum Estado tem o direito de mandar no corpo das mulheres.

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O peso do massacre para as mulheres na Penha: luto e medo

A matéria analisa o massacre no Complexo da Penha, a operação mais letal da história recente do Rio, e mostra como o medo tem cor, CEP e gênero. Enquanto homens — majoritariamente jovens e negros — são as principais vítimas fatais, o luto e o trabalho de reconstrução ficam com as mulheres, sobretudo negras e periféricas. Entre dados de letalidade e relatos de rotina interrompida, o texto defende políticas de vida, escuta às comunidades e o papel do feminismo — em especial o feminismo negro — para transformar dor em resistência e garantir direitos.

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Mãe sem Voz: Alienação Parental e o Direito de Ser Mãe

No Do Estúdio ao Blog, a psicóloga e ativista Railda Martins fala sobre o silenciamento das mães e o impacto da Lei de Alienação Parental, uma legislação criada para proteger vínculos familiares, mas que tem sido usada como instrumento de violência institucional contra mulheres que denunciam abusos. Adaptado do programa ACCA: Autonomia Feminina, o texto aborda a urgência da revogação da lei, os efeitos psicológicos nas crianças e a importância das redes de apoio que acolhem, escutam e fortalecem as mulheres no caminho da autonomia.

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Massacre nas Favelas do Rio: Violência de Estado, Racismo e Resistência das Mulheres

Uma megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, deixou dezenas de mortos, paralisou escolas e serviços básicos e isolou comunidades inteiras sob fogo cruzado. Moradores denunciam que o Estado age como força de extermínio nas favelas, especialmente contra jovens negros, e que a versão oficial tenta reduzir as mortes a “suspeitos abatidos”. As mulheres da favela — que acolhem feridos, buscam desaparecidos, recolhem corpos e exigem justiça — são apresentadas como a linha de frente da resistência. A ACCA afirma que essa violência não é exceção nem “excesso”, mas parte de uma política contínua de controle armado sobre territórios pobres e racializados, e defende investigação independente, memória e responsabilização.

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Do Estúdio ao Blog apresenta: Rita Fittipaldi: muralismo e resistência feminina

Muralista, designer e mãe, Rita Fittipaldi é símbolo da nova geração de mulheres que transformam a arte urbana em um ato de resistência. Nesta edição do Do Estúdio ao Blog, ela fala sobre como trocou o mercado financeiro pelos muros da cidade, enfrentou o machismo nas ruas e encontrou na maternidade um novo sentido para criar. Entre sprays, cores e coragem, Rita mostra que ocupar o espaço público é também reinventar o feminino.

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Corpos Livres, Leis em Disputa: o direito à laqueadura no Brasil

A Lei nº 14.443/2022 transformou o direito de decidir sobre o próprio corpo em uma conquista concreta: agora, mulheres e homens podem realizar laqueadura ou vasectomia sem autorização do cônjuge. O STF analisa se ainda faz sentido impor idade mínima e exigência de filhos — e a maioria já reconhece que a autonomia reprodutiva é um direito humano, não uma concessão do Estado. É um marco que reafirma: o corpo é território, e o território das mulheres deve ser livre.

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Entre o Silêncio e a Coragem: redes femininas no enfrentamento à violência

Em “Entre o Silêncio e a Coragem”, Neide Barros — terapeuta integrativa, historiadora e autora do livro “Mortas por Amor: histórias escritas com sangue” — reflete sobre as múltiplas formas de violência que atravessam a vida das mulheres e o papel transformador das redes de apoio na reconstrução da autonomia.

A partir de sua trajetória entre a pesquisa acadêmica e o acolhimento terapêutico, Neide mostra como o silêncio imposto pelo patriarcado e a culpa internalizada perpetuam o ciclo da violência. No entanto, também revela como o gesto de escutar, compartilhar e apoiar outras mulheres torna-se um ato político de resistência.

Entre a dor e o renascimento, Neide afirma que “fortalecer-se é o primeiro passo” — e que criar laços de solidariedade e confiança é o caminho para devolver às mulheres o direito de existir em plenitude.

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Violência Sexual no Brasil: Um guia completo de acolhimento, apoio e orientação para vítimas de violência sexual

Você não está sozinha.
A violência sexual é uma das mais graves violações dos direitos humanos — e o silêncio não deve ser um destino. Este guia da Plataforma ACCA – Autonomia Feminina reúne informações essenciais sobre o que fazer após uma agressão, onde buscar ajuda médica, psicológica e jurídica, e como acionar a rede de apoio. Um conteúdo feito para acolher, orientar e fortalecer mulheres, transformando dor em potência e medo em autonomia.

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Do Estúdio ao Blog: Iarle Sousa Ferreira fala sobre sororidade, redes de apoio e autonomia feminina

Filósofa, educadora e ativista, Iarle Souza Ferreira reflete sobre a importância das redes de apoio e da sororidade na luta pela autonomia feminina. Em entrevista ao programa ACCA: Autonomia Feminina, ela fala sobre o isolamento como forma de dominação, o papel das mulheres que cuidam de outras e os desafios de transformar empatia em ação coletiva. Nesta transcrição adaptada para o projeto “Do Estúdio ao Blog”, Iarle compartilha histórias, conceitos e práticas que inspiram coragem, união e transformação social.

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Taxa Rosa: O Preço Oculto da Desigualdade de Gênero no Brasil

A chamada Taxa Rosa — ou Pink Tax — é uma forma sutil e persistente de discriminação econômica de gênero. Estudos mostram que mulheres brasileiras pagam, em média, 12,3% a mais por produtos idênticos aos masculinos, o que representa um custo extra de R$ 183,58 por mês. Essa prática reforça o ciclo de desigualdade, já que as mulheres ainda recebem apenas 76,5% do salário dos homens. A diferença de preços afeta desde produtos de higiene e vestuário até serviços básicos. A ACCA – Associação Cultura Cidade e Arte reconhece a Taxa Rosa como uma forma de violência econômica e atua para conscientizar, educar consumidoras e pressionar por políticas públicas que garantam preços justos e igualdade de gênero. Entender e combater a Taxa Rosa é um passo essencial para construir um Brasil mais justo para todas.

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Do Estúdio ao Blog | Lúcia Rincon fala sobre feminismo, políticas públicas e a construção da autonomia das mulheres

Lúcia Rincon fala sobre quatro décadas de militância feminista, educação e políticas públicas voltadas à emancipação das mulheres.
Professora, pesquisadora e ativista, ela compartilha memórias e reflexões sobre o feminismo como prática cotidiana de coragem e amor coletivo.
Nesta entrevista, Lúcia discute os desafios das políticas de gênero no Brasil, a importância da educação feminista e o papel da arte e da cultura como forças de resistência e transformação na construção da autonomia das mulheres.

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Do Estúdio ao Blog : Ludmylla Marques fala sobre educação feminista, arte e autonomia

Na série “Do Estúdio ao Blog”, os ecos das vozes que passaram pelo programa ACCA: Autonomia Feminina se transformam em palavra escrita. Nesta transcrição, Ludmylla Marques compartilha como a educação feminista e o Teatro das Oprimidas rompem silêncios, revelam histórias e constroem caminhos de autonomia. Do estúdio ao blog, a arte se torna memória e inspiração coletiva.

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Desvendando os Caminhos da Independência Financeira Feminina

“Desvendando os Caminhos da Independência Financeira Feminina” reúne diagnóstico do cenário nacional e um plano de ação objetivo para o dia a dia. O guia orienta o registro de entradas e saídas, o uso da regra 50–30–20, a formação de reserva de emergência e a renegociação de dívidas. Também propõe estratégias para ampliar renda por qualificação, negociação salarial e empreendedorismo. Para apoiar a implementação, a ACCA disponibiliza materiais gratuitos, curso de planejamento e mentoria.

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Quando o Lar se Torna Prisão: A Escalada da Violência Doméstica no Brasil

A violência doméstica é uma chaga social que assola o Brasil, manifestando-se de diversas formas e deixando cicatrizes profundas em milhões de mulheres. Longe de ser um problema isolado, os números revelam uma realidade alarmante: a cada dia, incontáveis brasileiras enfrentam o medo, a agressão e, em muitos casos, a ameaça de morte dentro de seus próprios lares. Na Associação Cultura Cidade e Arte (ACCA), acreditamos que a informação é o primeiro passo para a transformação. Esta matéria busca aprofundar a compreensão sobre essa complexa questão, explorando dados estatísticos, relatos impactantes de vítimas e sobreviventes, e o arcabouço legal e as políticas públicas que buscam combater essa epidemia de violência, destacando também o papel fundamental de organizações como a nossa.

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A Luta Contínua: Enfrentando a Violência Contra a Mulher no Brasil

Agosto Lilás marca a campanha de agosto contra a violência à mulher, em memória à Lei Maria da Penha (07/08/2006). O movimento conscientiza sobre direitos, canais de denúncia e busca romper o ciclo da violência com ações educativas e debates. Em 2024, houve 1.492 feminicídios (quatro por dia) e 87.545 casos de estupro (227/dia, 86% mulheres), além de 555 mil medidas protetivas concedidas e mais de 100 mil descumpridas. A ACCA, há 23 anos, promove autonomia feminina por meio de programas multimídia, webséries e cartilhas, em parceria com organizações como Instituto Maria da Penha e Justiceiras. Engaje-se na luta diária pela igualdade.

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Machosfera: A Indústria do Ódio que Alimenta Crimes e Ameaça a Sociedade

A machosfera é um ambiente digital tóxico que fomenta misoginia sob pretexto de “desenvolvimento pessoal”. Fóruns e chats online abrem caminho para extorsão e radicalização.

Denúncias de misoginia online subiram 251% em um ano, e 86% das brasileiras já sofreram violência digital. Esse ódio gera medo, ansiedade e baixa autoestima.

O projeto Mulheres Conectadas ACCA oferece tutoriais, rodas de conversa para apoiar vítimas.

Denuncie, dialogue com jovens e pressione plataformas.

A machosfera ameaça democracia, liberdade e vidas.

Corte o ódio. Conecte igualdade!

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Autonomia Feminina – Sua Jornada Semanal de Inspiração e Transformação

Estreia hoje o Programa ACCA: Autonomia Feminina!

ACCA: Autonomia Feminina é um programa político-feminista, criado e apresentado por Márcia Pelá, com reflexões sobre obstáculos e vitórias na busca por autonomia. Em episódios semanais, de segunda a quinta, cada encontro traz debates sobre educação feminista, construção de redes de apoio, história das lutas por igualdade e enfrentamento ao feminicídio.

Disponível gratuitamente no canal oficial da ACCA no YouTube e Spotify, o programa reúne convidadas de diversos setores, garantindo pluralidade e profundidade às discussões.
Participe dessa iniciativa transformadora. Inscreva-se já!!

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