8M: Reflexão e Ação – Troca de Saberes e a Luta pela Autonomia Feminina

8M: Mais que Celebração, um Chamado à Ação

O mês de março carrega um peso histórico significativo na luta pelos direitos das mulheres. O 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, transcende celebrações superficiais, sendo um símbolo de resistência e reivindicação por igualdade de gênero. A trajetória do 8 de Março é marcada por mobilizações históricas, como as lideradas por Clara Zetkin no início do século XX, que buscavam melhores condições de trabalho e igualdade de direitos.

Ao longo do tempo, a data se consolidou como um momento de reflexão sobre as conquistas alcançadas e os desafios que ainda persistem, como a violência contra a mulher, a disparidade salarial e a necessidade de garantir direitos básicos para todos os grupos de mulheres. A ACCA (Associação Cultura, Cidade e Arte) ressalta a importância de resgatar o espírito de luta e promover a autonomia feminina, tema central da campanha “Autonomia Feminina: Da Consciência à Ação”, que acontece de 5 a 13 de março.

Autonomia Feminina: O Pilar da Transformação Social

No coração de diversas instituições e movimentos sociais, mulheres dedicam-se a transformar a realidade de outras mulheres. Projetos e iniciativas inovadoras têm surgido, com o objetivo de promover autonomia, combater a violência e construir redes de apoio.

A campanha da ACCA busca ressignificar o 8M, convidando à ação transformadora. Autonomia feminina é o fio condutor que conecta as demandas de ontem e de hoje, abrangendo o poder de decisão sobre o próprio corpo, profissão, relacionamentos e participação política. A campanha, que inclui a live “Autonomia Feminina” com discussões sobre misoginia interiorizada e violência digital, visa fortalecer vozes, encorajar o protagonismo feminino e inspirar transformações concretas, convidando à reflexão crítica e à construção coletiva de um futuro mais igualitário.

Troca de Saberes: Cultivando Afetos e Tecendo Ações

Um exemplo inspirador é o projeto “Troca de Saberes entre Mulheres, Cultivando Afetos e Tecendo Ações”. Coordenado pela Professora Iarle Sousa Ferreira, do IFG, este programa promove o diálogo entre saberes acadêmicos e populares, criando um espaço de “interconhecimento” onde mulheres de diferentes origens compartilham experiências e buscam juntas soluções para o enfrentamento da violência misógina.

O programa, que teve início na UFG como “Escutas Feministas” e se expandiu para o IFG, envolve diversas colaboradoras, incluindo professoras, alunas, egressas, militantes do movimento social feminista e representantes da ONG Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado.

Protagonistas da Mudança:

  • Iarle Sousa Ferreira: referência em Filosofia no IFG, Coordenadora da Área de Ciências Humanas e Filosofia, e Presidenta da CISSP – Comissão Interna de Saúde do Servidor Público do Câmpus Goiânia. Sua atuação se destaca pela dedicação às políticas de desmonte das violências institucionalizadas e pela formação política de mulheres em situação de vulnerabilidade.
  • Rosângela Soares Campos: Doutora em Arte e Cultura Visual, sua pesquisa se concentra na Ginástica para Todos, vestimentas esportivas femininas, Yoga e Acroyoga no contexto escolar. Além disso, coordena o ACROGYN, Grupo de Ginástica Para Todos do IFG, promovendo atividades físicas como ferramenta de empoderamento feminino.
  • Flávia de Almeida Pinheiro: Doutoranda em Linguística, Flávia pesquisa o ensino de Matemática em LIBRAS, além de desenvolver projetos de extensão voltados para a comunidade surda. Com experiência na gestão da Rede Federal, ela também atuou no programa federal “Mulheres Mil” e tem um papel essencial na ação de extensão “Troca de Saberes entre Mulheres”, acolhendo e fortalecendo redes de apoio para mulheres em situação de vulnerabilidade.

Live “Troca de Saberes”: Um Espaço de Diálogo e Fortalecimento

A live “Troca de Saberes: Cultivando Afetos e Tecendo Autonomia”, que será realizada no dia 13 de março, às 19h, no canal do YouTube da ACCA, é o segundo episódio do Programa ACCA: Autonomia Feminina e o ponto culminante da campanha. O evento promoverá um diálogo enriquecedor sobre o poder dos saberes femininos, a troca de experiências como ferramenta de transformação e o fortalecimento de redes de apoio.

  • Mediação: Márcia Pelá
  • Debatedoras:
    • Iarle Sousa Ferreira
    • Rosângela Soares Campos
    • Flávia de Almeida Pinheiro

Junte-se à Luta: Ação Coletiva por um Futuro Igualitário

Neste mês de março, convidamos você a se juntar a nós na luta pela autonomia feminina. Participe da campanha “Autonomia Feminina: Da Consciência à Ação” e da live “Troca de Saberes”. Compartilhe essa mensagem, convide outras mulheres e homens para se engajarem nessa causa. Juntas e juntos, podemos construir um futuro mais justo, igualitário e com mais autonomia para todas as mulheres.

  • Data: 13 de março
  • Horário: 19h
  • Onde assistir: Canal do Youtube da ACCA
  • Link: https://www.youtube.com/AssociaçãoCulturaCidadeArte
  • Hashtags: #8M #AutonomiaFeminina #TrocaDeSaberes #MulheresEmRede #Feminismo #SaberÉPoder #IFG #Educação #Diálogo #EmpoderamentoFeminino #ACCA #MulheresFortes #CombateÀViolência #ProgramaAutonomiaFeminina #DaConsciênciaÀAção #MêsDaMulher #IgualdadeDeGênero

Referências:

  • Zetkin, C. (1910). Proposta no II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas.
  • Blay, E. A. (2001). 8 de Março: conquistas e controvérsias.
  • Jornal UNESP. (2024). Apesar do forte apelo à mercantilização, Dia Internacional da Mulher segue relevante para a luta por equidade de gênero.
  • “Conquistas do Feminismo no Brasil”. Disponível em: nossacausa.com/conquistas-do-feminismo-no-brasil.

8M: Reflexão e Ação – Troca de Saberes e a Luta pela Autonomia Feminina

O 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, é mais do que uma data de celebração; é um marco histórico de luta e resistência por igualdade de gênero. Neste contexto, a ACCA (Associação Cultura, Cidade e Arte) promove a campanha “Autonomia Feminina: Da Consciência à Ação”, ressignificando o 8M e convidando à transformação social.

A campanha destaca a importância da autonomia feminina, abrangendo o poder de decisão sobre o próprio corpo, profissão, relacionamentos e participação política. Um dos pilares dessa campanha é a live “Troca de Saberes: Cultivando Afetos e Tecendo Autonomia”, que acontece no dia 13 de março, às 19h, no canal do YouTube da ACCA.

A live é o ponto culminante da campanha e promove um diálogo enriquecedor sobre o poder dos saberes femininos, a troca de experiências como ferramenta de transformação e o fortalecimento de redes de apoio. Participam da live:

Iarle Sousa Ferreira: Professora de Filosofia do IFG e militante feminista.
Rosângela Soares Campos: Professora de Educação Física do IFG, com pesquisa em empoderamento feminino através do esporte.
Flávia de Almeida Pinheiro: Professora de Matemática do IFG, com atuação em projetos de apoio a mulheres em vulnerabilidade.
Mediação: Márcia Pelá.
O projeto “Troca de Saberes entre Mulheres, Cultivando Afetos e Tecendo Ações”, coordenado pela Professora Iarle Sousa Ferreira, do IFG, é um exemplo inspirador de como a união entre mulheres pode gerar transformação. O projeto promove o diálogo entre saberes acadêmicos e populares, criando um espaço de “interconhecimento” para o enfrentamento da violência misógina.

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Desmistificando o 8M: Autonomia, Lutas Feministas e Conquistas no Brasil

Esta matéria mergulha no significado histórico do 8 de Março, desde a proposta pioneira de Clara Zetkin até as conquistas contemporâneas do feminismo. Ao mesmo tempo em que revela a origem revolucionária do Dia Internacional da Mulher, ela questiona a crescente mercantilização da data e propõe uma reflexão sobre a autonomia feminina como fio condutor das lutas atuais. Com exemplos das vitórias legislativas no Brasil e das possibilidades de engajamento nas redes sociais, o texto mostra que o 8M segue firme como um chamado à transformação coletiva. A convite da ACCA, o leitor é ainda estimulado a participar da campanha “Autonomia Feminina: Da Consciência à Ação”, entre 5 e 13 de março, e a refletir sobre como cada pessoa pode contribuir para um futuro mais justo, inclusivo e igualitário.

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Autonomia feminina: desafios, solidariedade e conquistas

Você já pensou em como a misoginia pode se manifestar internamente, afetando nossa autoestima e a forma como enxergamos outras mulheres?

Essa pergunta, lançada em uma live recente promovida pela Associação Cultura, Cidade e Arte (ACCA), vai ao cerne de um obstáculo muitas vezes invisível à autonomia feminina: a misoginia internalizada. Em pleno século XXI, mulheres avançam em diversos espaços, mas ainda enfrentam barreiras profundas – algumas explícitas, outras silenciosas. Quase metade das mulheres em países em desenvolvimento, por exemplo, ainda tem negado o direito de decidir sobre o próprio corpo em questões como sexo e contracepção. No Brasil e no mundo, a luta pela autonomia feminina ganha novas formas e urgência, seja nas conversas sobre ódio silencioso contra si mesmas, seja no combate à violência digital ou na conquista de espaços na arte e na cultura. As iniciativas da ACCA refletem esse contexto social atual, conectando conhecimento, ativismo e inspiração para fortalecer a voz e a autonomia das mulheres.

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