Conexão África-Brasil: Leis de Incentivo Cultural – Histórias e Perspectivas para o Futuro

3ª Edição: Expandindo o Diálogo Cultural com Festivais e Acessibilidade

O Conexão África-Brasil: Leis de Incentivo Cultural foi idealizado pelo professor, poeta e dramaturgo Gustavo Brito, com o objetivo de promover um diálogo entre Brasil e África sobre o impacto das leis de incentivo cultural, como a Lei Rouanet, a Lei Goyazes e a Lei Municiapal na produção artística. O evento surgiu da necessidade de explorar como essas políticas públicas podem ser aplicadas em diferentes contextos e como elas podem ajudar a fortalecer a cena cultural africana. Após duas edições bem-sucedidas, a terceira edição será realizada em fevereiro de 2025, com foco em festivais e acessibilidade nas artes.

A primeira edição, realizada em dezembro de 2024, apresentou aos participantes africanos as leis de incentivo cultural brasileiras, que possibilitam a produção artística no Brasil. Artistas e gestores culturais africanos se interessaram pelas oportunidades de financiamento e pela aplicação desses recursos para a promoção de suas culturas. Iury Ercolani, gestor de cultura, destacou como esses recursos públicos ajudam a fomentar a produção artística e a criar empregos, beneficiando não apenas os artistas, mas também as comunidades locais.

A segunda edição, em janeiro de 2025, aprofundou a discussão sobre a adaptação das leis de incentivo cultural brasileiras para contextos africanos. Fernanda Pimenta, artista e produtora cultural, trouxe uma perspectiva sobre projetos culturais internacionais, e Flávio Batista, pesquisador da GESF-UFG, discutiu políticas fiscais, igualdade racial e reparações históricas. Gustavo Brito, organizador do evento, compartilhou sua experiência com as políticas culturais brasileiras e sua aplicabilidade no cenário africano. A edição destacou a importância de mobilizar os artistas africanos para buscar uma estrutura legal de apoio à produção artística, semelhante à encontrada no Brasil.

A terceira edição, marcada para 22 de fevereiro de 2025, discutirá o tema Festivais e Acessibilidade. Thiago Moura, ator e organizador do festival Na Ponta do Nariz, que trouxe artistas internacionais de palhaçaria para Goiânia, falará sobre o papel das leis de incentivo na realização de grandes eventos culturais. Renata Ghizzi, atriz e pesquisadora em inclusão e acessibilidade, discutirá como essas leis ajudaram a criar um sistema cultural mais democrático e acessível, promovendo a inclusão de artistas com deficiência.

A terceira edição será realizada online, via Zoom, no dia 22 de fevereiro de 2025, às 8h (horário de Brasília), 11h (horário de Gana) e 12h (horário da Nigéria). Convidamos artistas, gestores culturais e interessados a se juntarem a esta discussão sobre como as leis de incentivo podem transformar festivais e criar espaços artísticos mais inclusivos.

Link para inscrição e acesso ao evento será enviado por e-mail

8M: Reflexão e Ação – Troca de Saberes e a Luta pela Autonomia Feminina

O 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, é mais do que uma data de celebração; é um marco histórico de luta e resistência por igualdade de gênero. Neste contexto, a ACCA (Associação Cultura, Cidade e Arte) promove a campanha “Autonomia Feminina: Da Consciência à Ação”, ressignificando o 8M e convidando à transformação social.

A campanha destaca a importância da autonomia feminina, abrangendo o poder de decisão sobre o próprio corpo, profissão, relacionamentos e participação política. Um dos pilares dessa campanha é a live “Troca de Saberes: Cultivando Afetos e Tecendo Autonomia”, que acontece no dia 13 de março, às 19h, no canal do YouTube da ACCA.

A live é o ponto culminante da campanha e promove um diálogo enriquecedor sobre o poder dos saberes femininos, a troca de experiências como ferramenta de transformação e o fortalecimento de redes de apoio. Participam da live:

Iarle Sousa Ferreira: Professora de Filosofia do IFG e militante feminista.
Rosângela Soares Campos: Professora de Educação Física do IFG, com pesquisa em empoderamento feminino através do esporte.
Flávia de Almeida Pinheiro: Professora de Matemática do IFG, com atuação em projetos de apoio a mulheres em vulnerabilidade.
Mediação: Márcia Pelá.
O projeto “Troca de Saberes entre Mulheres, Cultivando Afetos e Tecendo Ações”, coordenado pela Professora Iarle Sousa Ferreira, do IFG, é um exemplo inspirador de como a união entre mulheres pode gerar transformação. O projeto promove o diálogo entre saberes acadêmicos e populares, criando um espaço de “interconhecimento” para o enfrentamento da violência misógina.

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Desmistificando o 8M: Autonomia, Lutas Feministas e Conquistas no Brasil

Esta matéria mergulha no significado histórico do 8 de Março, desde a proposta pioneira de Clara Zetkin até as conquistas contemporâneas do feminismo. Ao mesmo tempo em que revela a origem revolucionária do Dia Internacional da Mulher, ela questiona a crescente mercantilização da data e propõe uma reflexão sobre a autonomia feminina como fio condutor das lutas atuais. Com exemplos das vitórias legislativas no Brasil e das possibilidades de engajamento nas redes sociais, o texto mostra que o 8M segue firme como um chamado à transformação coletiva. A convite da ACCA, o leitor é ainda estimulado a participar da campanha “Autonomia Feminina: Da Consciência à Ação”, entre 5 e 13 de março, e a refletir sobre como cada pessoa pode contribuir para um futuro mais justo, inclusivo e igualitário.

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Autonomia feminina: desafios, solidariedade e conquistas

Você já pensou em como a misoginia pode se manifestar internamente, afetando nossa autoestima e a forma como enxergamos outras mulheres?

Essa pergunta, lançada em uma live recente promovida pela Associação Cultura, Cidade e Arte (ACCA), vai ao cerne de um obstáculo muitas vezes invisível à autonomia feminina: a misoginia internalizada. Em pleno século XXI, mulheres avançam em diversos espaços, mas ainda enfrentam barreiras profundas – algumas explícitas, outras silenciosas. Quase metade das mulheres em países em desenvolvimento, por exemplo, ainda tem negado o direito de decidir sobre o próprio corpo em questões como sexo e contracepção. No Brasil e no mundo, a luta pela autonomia feminina ganha novas formas e urgência, seja nas conversas sobre ódio silencioso contra si mesmas, seja no combate à violência digital ou na conquista de espaços na arte e na cultura. As iniciativas da ACCA refletem esse contexto social atual, conectando conhecimento, ativismo e inspiração para fortalecer a voz e a autonomia das mulheres.

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