







O 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, é mais do que uma data de celebração; é um marco histórico de luta e resistência por igualdade de gênero. Neste contexto, a ACCA (Associação Cultura, Cidade e Arte) promove a campanha “Autonomia Feminina: Da Consciência à Ação”, ressignificando o 8M e convidando à transformação social.
A campanha destaca a importância da autonomia feminina, abrangendo o poder de decisão sobre o próprio corpo, profissão, relacionamentos e participação política. Um dos pilares dessa campanha é a live “Troca de Saberes: Cultivando Afetos e Tecendo Autonomia”, que acontece no dia 13 de março, às 19h, no canal do YouTube da ACCA.
A live é o ponto culminante da campanha e promove um diálogo enriquecedor sobre o poder dos saberes femininos, a troca de experiências como ferramenta de transformação e o fortalecimento de redes de apoio. Participam da live:
Iarle Sousa Ferreira: Professora de Filosofia do IFG e militante feminista.
Rosângela Soares Campos: Professora de Educação Física do IFG, com pesquisa em empoderamento feminino através do esporte.
Flávia de Almeida Pinheiro: Professora de Matemática do IFG, com atuação em projetos de apoio a mulheres em vulnerabilidade.
Mediação: Márcia Pelá.
O projeto “Troca de Saberes entre Mulheres, Cultivando Afetos e Tecendo Ações”, coordenado pela Professora Iarle Sousa Ferreira, do IFG, é um exemplo inspirador de como a união entre mulheres pode gerar transformação. O projeto promove o diálogo entre saberes acadêmicos e populares, criando um espaço de “interconhecimento” para o enfrentamento da violência misógina.
Esta matéria mergulha no significado histórico do 8 de Março, desde a proposta pioneira de Clara Zetkin até as conquistas contemporâneas do feminismo. Ao mesmo tempo em que revela a origem revolucionária do Dia Internacional da Mulher, ela questiona a crescente mercantilização da data e propõe uma reflexão sobre a autonomia feminina como fio condutor das lutas atuais. Com exemplos das vitórias legislativas no Brasil e das possibilidades de engajamento nas redes sociais, o texto mostra que o 8M segue firme como um chamado à transformação coletiva. A convite da ACCA, o leitor é ainda estimulado a participar da campanha “Autonomia Feminina: Da Consciência à Ação”, entre 5 e 13 de março, e a refletir sobre como cada pessoa pode contribuir para um futuro mais justo, inclusivo e igualitário.
Você já pensou em como a misoginia pode se manifestar internamente, afetando nossa autoestima e a forma como enxergamos outras mulheres?
Essa pergunta, lançada em uma live recente promovida pela Associação Cultura, Cidade e Arte (ACCA), vai ao cerne de um obstáculo muitas vezes invisível à autonomia feminina: a misoginia internalizada. Em pleno século XXI, mulheres avançam em diversos espaços, mas ainda enfrentam barreiras profundas – algumas explícitas, outras silenciosas. Quase metade das mulheres em países em desenvolvimento, por exemplo, ainda tem negado o direito de decidir sobre o próprio corpo em questões como sexo e contracepção. No Brasil e no mundo, a luta pela autonomia feminina ganha novas formas e urgência, seja nas conversas sobre ódio silencioso contra si mesmas, seja no combate à violência digital ou na conquista de espaços na arte e na cultura. As iniciativas da ACCA refletem esse contexto social atual, conectando conhecimento, ativismo e inspiração para fortalecer a voz e a autonomia das mulheres.
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