
Massacre nas Favelas do Rio: Violência de Estado, Racismo e Resistência das Mulheres
Uma megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, deixou dezenas de mortos, paralisou escolas e serviços básicos e isolou comunidades inteiras sob fogo cruzado. Moradores denunciam que o Estado age como força de extermínio nas favelas, especialmente contra jovens negros, e que a versão oficial tenta reduzir as mortes a “suspeitos abatidos”. As mulheres da favela — que acolhem feridos, buscam desaparecidos, recolhem corpos e exigem justiça — são apresentadas como a linha de frente da resistência. A ACCA afirma que essa violência não é exceção nem “excesso”, mas parte de uma política contínua de controle armado sobre territórios pobres e racializados, e defende investigação independente, memória e responsabilização.














